Dentro de muito em
pouco tempo
Se presume o que vai
ser
Pode vir outro
poema, uma canção ou um viver
De viver, entenda-se
a quebra da calmaria
Uma pequena fresta
ou rachadura na paz
Que de tanto ser
paz, se torna agonizante
Assassina do que
penso ser Vida
Dentro de muito em
pouco tempo
Quero perder a paz
Nem que seja por uma
fração de olhar
Ou por um curto
espaço de sorriso
Quero perder a paz
E sentir, mais uma
vez, o pulsar da minha Vida
Diego Cruz
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