22 novembro, 2013

Só Repente


É muito triste gostar de quem não gosta da gente.

Uma noite fria, insônia frequente
Um dia de cores rasas, um coração doente
A espera muda de um amor ausente

O terror da fala, no olhar suspense
O tremor que cala e faz prender os dentes
Um choro contido a cada vez que sente
Que o amor sentido, não vivido, reprimido, descontente
Só dará história para mais um outro repente

É muito triste gostar de quem não gosta da gente.

Diego Cruz


Poema desenvolvido seguindo a mota do poeta delmirense Virgílio Gonçalves:
"É muito triste gostar de quem não gosta da gente"



09 outubro, 2013

Mais uma Dose


Hoje eu bebi uma dose de meu passado
Uma dose com litros e litros do que pensei passado
Inerte, fui longe, ganhei o olhar, reapaixonei e tropecei em memórias
Inerte, vou longe, imagino um olhar, bebo outra dose e abraço as memórias

...

Diego Cruz

15 agosto, 2013

Caminho


Carrega leve com passadas firmes,
Pois é grande

Na grandeza miúda, espera
Na grandeza miúda, sorri
Na grandeza miúda, desespera
Na grandeza miúda feliz

Seu caminho ímpar tortuoso
Seu caminho lindo e perigoso
Ruas, vielas, praias, jardins
Amores, acasos, choros e o fim


Carrega firme com olhares leves,
Pois é doce

Na doçura branda, espera
Com doçura branda, sorri
Sem doçura branda, desespera
Sua doçura branda feliz

Seu amor ímpar conflituoso
Seu amor raro e grandioso
Beijos, abraços, gozos e o fim
Beijos, abraços, gozos e o fim


Diego Cruz


29 maio, 2013

Momentos


Seus momentos de uma só coisa
Seus instintos reprimidos, suas falas mal faladas

Depois do fosco, o rosto
Depois da tara, a sala
Depois do belo, o berro
Depois do gozo, o nada

...

Dois instantes de uma só outra

O abrir e o fechar de olhos
A vinda e a ida de vida
O compasso e o descompasso do emoção
O terror e o amor da solidão
O amor e o terror que pisa o chão

O terror e o amor
O amor e o ter dor


Diego Cruz

27 maio, 2013

Problema


Já causei muito problema

Andei por aí
Soltei uns sorrisos
Ouvi belos sons
Contemplei bonitos tons

Já causei muito problema

Amei por aí
Capturei belos sorrisos
Desenhei alguns sons
Cantarolei lindos tons

Causei muito problema

Ficaram por aí
Não escuto os sorrisos
Já não vejo os belos sons
Nem o dançar de velhos tons

...

Já causei muito problema

Diego Cruz

09 maio, 2013

De Todo Amor



De tudo que me resta
O amor é que me sobra

De tudo o que me presta
O amor é que me dobra

De tudo que me levas
O amor que me retorna

De tudo o que não testa
O amor não se amostra

Dê tudo o que não presta
O amor é quem não sobra


Diego Cruz

28 abril, 2013

Som do Amanhecer



Som do amanhecer
Sem o seu batom

Sua cor me invade bem distante daqui
Transpor imagens, beber de seu calor

Dançar flores no céu
Cair sem chão

Voar, pipa, papel
Pintar de luz você

....

Andar, chuva no céu
Sentir-se bom

Sem sol, sem luz, sem mel
Sem flores com você

Diego Cruz

14 março, 2013

Poema de Adeus


Quando o solo já não compõe a música
E a vida não me apresenta um par
Vou junto à maré dos ares
Para com o vento dançar


Diego Cruz

27 janeiro, 2013

Vida


A vida é massa
Com psicofilosofias e tudo mais

Um pouco de passado, prosopopeia de amor
Realidade das ausências com nossos presente
Chicaetaneando algum som de vinícius
E embriagando nossos soul para a "paz"

A vida é massa
Com tudo seu e tudo mais!


Diego Cruz

07 janeiro, 2013

Amor


É sempre incrível como aquele sentimento de querer bem infinito,
de estar por perto e de acarinhar nos surge.
Terna sensação que invade de maneira bárbara e prazerosa,
Surpreendentemente inesperada e, em algumas situações,
claramente impossível de concretizar-se da maneira convencionada.
Entretanto, lindamente pura, com doces olhares, divertidas danças,
aconchegantes sorrisos e, como sempre, música.

É sensacional quando nos ocorre.
É sensacional sentir amor.


Diego Cruz