13 dezembro, 2012

Perder a Paz



Dentro de muito em pouco tempo
Se presume o que vai ser
Pode vir outro poema, uma canção ou um viver

De viver, entenda-se a quebra da calmaria
Uma pequena fresta ou rachadura na paz
Que de tanto ser paz, se torna agonizante
Assassina do que penso ser Vida

Dentro de muito em pouco tempo
Quero perder a paz
Nem que seja por uma fração de olhar
Ou por um curto espaço de sorriso

Quero perder a paz
E sentir, mais uma vez, o pulsar da minha Vida


Diego Cruz